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Artista visual, arteira desde sempre. Amo moda, fotografia, desenho, teatro, dança. E mais tantas outras coisas, mas...Acima de tudo, amo a liberdade de ser eu mesma!!!!!

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Bright Star

Quero dividir uma descoberta cinematográfica que a algum tempo encontrei, mas somente ontem pude assistir.
Há alguns meses, fui tomada de uma vontade de assistir um bom filme. Estava procurando identificação com algo que me tocasse. Aceitei sugestões de amigos, procurei suas dicas, mas nada parecido com o que encontrei "sem querer, querendo!"
Estava vendo alguns vídeos de poemas do escritor Pablo Neruda, quando encontrei o seguinte vídeo, abaixo:

 

Assim que vi a primeira cena com borboletas, eu quase que desesperadamente parti para uma caça no YouTube, procurando saber que filme era aquele, tão recente, que eu não conhecia. Consegui encontrá-lo ao procurar informações sobre o ator Ben Whishaw, já lembrado aqui em outro post: http://aurora-auroradaminhavida.blogspot.com/2011/07/my-sweet-rose.html
Somente ontem à noite, finalmente consegui assistir ao filme Bright Star, traduzido como Brilho de uma Paixão, de 2009.
Por saber antecipadamente a síntese da história, eu já tinha uma idéia do que iria assistir. Mas como sempre, tudo aquilo que me surpreende, é recebido com cuidado, como algo que a qualquer momento pode desmanchar ao menor toque. Acredito até que em certos momentos, eu esqueci de respirar enquanto assistia sem palavras... 
Para muitos, pode parecer um filme bobo, que conta a história de pessoas que já se foram. Mas aqueles que me conhecem, podem entender a extensão do meu estado de "apaixonamento" pela história de John Keats e sua amada, Fanny Brawne, pelo filme como um todo!





Estrela brilhante

Quisera fosse inabalável como tu és
Nem diante do solitário esplendor protelarias a noite
E observando, com eterna indiferença
Como paciente da natureza, o insone eremita
O movimento das águas na sua religiosa tarefa
De purificar os confins dos mares, toldados pelos homens
Ou fixar-se sobre a máscara suavemente caída
No cume das montanhas e da terra infértil
Não... Mas ainda inabalável
Ainda imutável
Repousaria sobre o seio maduro do meu justo amor
Para sentir para sempre
A sua macia imensidão
E despertar para sempre
Em uma doce inquietude
Ainda, ainda a ouvir
O seu suave respirar
E assim vive-se para sempre ou agoniza-se até a morte


Mais informações no blog:

Assistam! Indicado para todas as pessoas sensíveis e apaixonadas pela vida!
Abraços, até o próximo post!

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